Comemoremos a aniquilação do fascismo de Hitler a 8 de Maio!

08-05-2021

Muitas organizações da ICOR celebram um dia comum de luta contra o fascismo e a guerra imperialista a 8 de Maio. Este dia tem um significado internacional. Esther Bejarano, hoje com 96 anos de idade e uma das últimas sobreviventes, exige que o 8 de Maio se torne feriado público na Alemanha. Ela diz: "Lembramo-nos para mudar. A chave para isso é a juventude". Eles devem tornar-se combatentes firmes para o futuro.

A 8 de Maio de 1945, a tirania fascista da Alemanha de Hitler terminou com a rendição do Estado-Maior Alemão na sede Soviética em Berlim. Foi o vitorioso Exército Vermelho da União Soviética socialista que por fim derrotou o monstro fascista. O povo alemão e os povos da Europa escravizados pelos nazis foram libertados.

Através de "blitzkriegs" Hitler tinha invadido quase todos os países europeus a fim de reforçar a posição de partida do imperialismo alemão na luta com o imperialismo britânico e americano pelo domínio mundial. O seu principal objectivo, contudo, era a conquista e destruição da União Soviética socialista, a fim de extinguir de uma vez por todas a perspectiva de uma libertação revolucionária para o comunismo. No entanto, as coisas acabaram por se desenrolar de forma diferente.

Sob a liderança do proletariado e do seu partido revolucionário, as massas tinham conseguido libertar-se do jugo do capitalismo na Rússia e construir o socialismo na União Soviética. A seu ver, a guerra contra os exércitos fascistas alemães era uma guerra de libertação de todo o povo Soviético. Num discurso na rádio, a 3 de Julho de 1941, Estaline apelou:

"O objectivo desta guerra nacional patriótica em defesa do nosso país contra os opressores fascistas é, não só eliminar o perigo que paira sobre o nosso país, mas também apoiar todos os povos que gemem sob o jugo do fascismo alemão. Nesta guerra de libertação não ficaremos sozinhos".

Foi a consciência socialista que permitiu às massas Soviéticas, numa grande frente única, travar a luta pela libertação final, com um sacrifício inimaginável. Foi apenas quando os exércitos Soviéticos conduziram as tropas fascistas derrotadas para a Alemanha, que a Inglaterra e a América abriram uma segunda frente com a invasão do Dia D em 1944, para não deixar a vitória sobre a Alemanha de Hitler unicamente ao Exército Vermelho.

Hoje, 76 anos após a vitória sobre o fascismo de Hitler, os povos do mundo enfrentam novas tarefas. A tendência geral para a preparação imperialista da guerra intensifica o perigo da mesma. Esta Manifesta-se cada vez mais na ascensão de movimentos fascistas, em guerras comerciais, rearmamento maciço, manobras militares em larga escala, através de provocações selectivas, ameaças de invasões, de conflitos locais até ao confronto directo entre países imperialistas e acaba por ir até ao perigo iminente de uma Terceira Guerra Mundial.

Na rede do imperialismo da UE, a Alemanha assume agora o papel principal. No quadro da NATO, a Alemanha está a destacar unidades militares para o estrangeiro com uma frequência crescente. O principal motor da guerra é hoje o imperialismo dos EUA. Tropas americanas estão a ser destacadas para a fronteira russa no quadro da NATO. O Presidente americano Biden ameaça abertamente a China com o uso de armas nucleares, uma vez que a China começa a desafiar os EUA pelo seu papel como única superpotência, não só económica mas também política e militarmente.

O apelo de Maio da AIAFUF (Frente Única), fundada há algumas semanas, afirma:

"Hoje, mais do que nunca, é necessária a mais ampla união anti-imperialista! O mundo está em agitação, as lutas em massa e as revoltas estão a aumentar. A resposta das classes dominantes a isto é o desenvolvimento à direita dos governos, a fascização do aparelho de Estado, o fascismo, o racismo e a opressão, ideologicamente vestidos dum anticomunismo agressivo. Nesta acentuada polarização social, surge cada vez mais a questão: qual é a saída?".

Hoje, quando comemoramos a vitória sobre o fascismo nazi a 8 de Maio, significa antes de mais prestar homenagem ao papel decisivo do vitorioso Exército Vermelho. É necessário opormo-nos ao anticomunismo que divide a luta antifascista.

Avançar com a construção da Frente Única Anti-Imperialista e Antifascista Internacional! (AIAFUF)
Glória ao Exército Vermelho da União Soviética Socialista liderado por Estaline!
Avante com o socialismo!
Proletários de todos os países, uni-vos!
Proletários de todos os países e povos oprimidos, uni-vos!