Fascismo nunca mais! Abaixo com o sistema capitalista! A revolução da Comuna de Paris é um exemplo brilhante de uma fundamental alternativa social ao capitalismo em crise e ao sistema imperialista mundial. Pelo Socialismo verdadeiro!
A Comuna de Paris mostrou-nos a necessidade de derrubar o capitalismo através da
revolução socialista. O Estado burguês não pode simplesmente ser reformado ou dominado
pelo povo. O 25 de Abril mostrou que não existe tal coisa como um estado neutro de classe. A
burguesia estava no poder, o fascismo foi derrubado, mas a burguesia permaneceu no poder.
Marx e Engels extraíram a lição de que "Os revolucionários têm de o esmagar." A Comuna
que criou o primeiro governo dos trabalhadores, a primeira ditadura do proletariado - a
democracia dos trabalhadores e do povo - tornou-se o modelo do parlamentarismo proletário.
Foi assim um terramoto que procurava não só a liberdade burguesa, como na chamada
"Revolução dos Cravos", mas também uma nova sociedade socialista e
internacionalista.
O 25 de Abril foi uma situação revolucionária onde houve um vazio de poder durante
muito pouco tempo. O Estado Novo estava falido e as massas recusavam dar o seu sangue
pela guerra colonial. O social-imperialismo soviético tentou utilizar a situação para os seus
interesses através do MFA e do PCP. Mas o imperialismo alemão interveio ao mandar Willy
Brandt e Mário Soares fundar o PS na Alemanha, exportá-lo para Portugal e trazê-lo para o
governo. Este conceito premeditado conseguiu enganar as massas portuguesas e prevaleceu
pois, em momento algum a classe operária esteve no poder em Portugal. O próprio líder
do PCP, Álvaro Cunhal, junta-se ao governo provisório dos militares, como Ministro, opondo-se
assim às greves dos trabalhadores no interesse da "economia". Pouco depois, as ocupações
de terras foram invertidas, os revolucionários perseguidos e os capitalistas recompensados. Os
monopólios ocidentais haviam prevalecido pois o capitalismo, na fase imperialista, conhece
apenas 2as formas para manter a ditadura dos monopólios: o parlamentarismo burguês
que governa, principalmente, pelo engano e às vezes pelo terror e pelo fascismo, dominando,
principalmente, pelo terror e às vezes pelo engano.
Imperialismo significa o oposto de liberdade, com sua tendência de reacção interna e agressão externa!
Hoje, o slogan de "liberdade" ruminado pela boca de anticomunistas como os do IL/CDS/Chega, exigindo liberdade individual em vez de restrições necessárias pela saúde dada a pandemia da Covid, "liberdade de empreendedorismo" para explorar a classe trabalhadora e a natureza e por aí adiante. Ora, liberdade não é de forma alguma o mesmo que "liberdade" no conceito burguês pois as liberdades burguesas representam a liberdade do capital em explorar e subjugar as massas trabalhadoras, em destruir progressivamente o meio ambiente, instigar guerras imperialistas e levar à fascização do Estado burguês.
Ora quando se fala em liberdade, devemos perguntar imediatamente: liberdade para
quem? Liberdade de quê? "Liberdade para a economia". Esta é a lei básica do capitalismo à
qual os partidos burgueses se dedicam de couro e cabelo. É precisamente essa liberdade
sem restrições para os lucros dos monopólios que trouxe a catastrófica gestão desta crise:
primeiro na falta de ventiladores, depois nas máscaras de proteção, agora nas vacinas - o
imperialismo demonstra-nos tudo isto na atual crise económica e financeira global.
No socialismo verdadeiro o foco são as necessidades das pessoas e não quaisquer lucros ou interesses dos monopólios.
Enquanto os políticos burgueses fingem que a liberdade é do seu maior interesse, eles recalcam a liberdade social de milhões de trabalhadores com salários miseráveis, tratam os refugiados e outras etnias como pessoas de segunda classe e fomentam a fascização dos governos burgueses. Pois lutemos pela perspectiva de uma sociedade sem classes. Com Karl Marx e Friedrich Engels dizemos que o socialismo verdadeiro "É o salto da humanidade do reino da necessidade para o reino da liberdade."
Lutemos para nos livramos das crises capitalistas e das suas consequências de uma vez por todas! Lutemos pelos Socialismo verdadeiro!
O ideal de liberdade do movimento operário revolucionário, segundo o Marxismo-Leninismo, abrange muito mais do que a exigência por direitos iguais ou da ilusão do parlamentarismo burguês. Lutamos pela libertação da exploração e opressão capitalista nos estados socialistas unidos do mundo, a caminho do comunismo.
Portanto, respondendo aos anticomunistas que nos acusam - nós que carregamos a
tocha da luta da humanidade pela liberdade - de querer abolir a liberdade: Sim, o
socialismo é uma sociedade em que não há liberdade para tudo e todos; no socialismo, a
ditadura dos monopólios é substituída pela ditadura do proletariado para abolir, de forma
radical e irreversível, a liberdade de explorar o trabalho dos outros!
O socialismo acaba com a liberdade para guerras predatórias na conquista e garantia de
matérias-primas e mercados; acaba com a liberdade imperialista de sugar países
subdesenvolvidos até ao tutano, impedindo assim o seu desenvolvimento e o socialismo
elimina a liberdade de sacrificar o meio ambiente e a saúde humana pelo lucro máximo. Só no
socialismo verdadeiro, com a sua ditadura do proletariado, garantirá à humanidade a
liberdade de gozar para si os frutos do trabalho e da natureza, acabando com a exploração e
todo parasitismo da burguesia.