Fascismo nunca mais! Abaixo com o sistema capitalista! A revolução da Comuna de Paris é um exemplo brilhante de uma fundamental alternativa social ao capitalismo em crise e ao sistema imperialista mundial. Pelo Socialismo verdadeiro!

25-04-2021

A Comuna de Paris mostrou-nos a necessidade de derrubar o capitalismo através da revolução socialista. O Estado burguês não pode simplesmente ser reformado ou dominado pelo povo. O 25 de Abril mostrou que não existe tal coisa como um estado neutro de classe. A burguesia estava no poder, o fascismo foi derrubado, mas a burguesia permaneceu no poder. Marx e Engels extraíram a lição de que "Os revolucionários têm de o esmagar." A Comuna que criou o primeiro governo dos trabalhadores, a primeira ditadura do proletariado - a democracia dos trabalhadores e do povo - tornou-se o modelo do parlamentarismo proletário. Foi assim um terramoto que procurava não só a liberdade burguesa, como na chamada "Revolução dos Cravos", mas também uma nova sociedade socialista e internacionalista.

O 25 de Abril foi uma situação revolucionária onde houve um vazio de poder durante muito pouco tempo. O Estado Novo estava falido e as massas recusavam dar o seu sangue pela guerra colonial. O social-imperialismo soviético tentou utilizar a situação para os seus interesses através do MFA e do PCP. Mas o imperialismo alemão interveio ao mandar Willy Brandt e Mário Soares fundar o PS na Alemanha, exportá-lo para Portugal e trazê-lo para o governo. Este conceito premeditado conseguiu enganar as massas portuguesas e prevaleceu pois, em momento algum a classe operária esteve no poder em Portugal. O próprio líder do PCP, Álvaro Cunhal, junta-se ao governo provisório dos militares, como Ministro, opondo-se assim às greves dos trabalhadores no interesse da "economia". Pouco depois, as ocupações de terras foram invertidas, os revolucionários perseguidos e os capitalistas recompensados. Os monopólios ocidentais haviam prevalecido pois o capitalismo, na fase imperialista, conhece apenas 2as formas para manter a ditadura dos monopólios: o parlamentarismo burguês que governa, principalmente, pelo engano e às vezes pelo terror e pelo fascismo, dominando, principalmente, pelo terror e às vezes pelo engano.

Imperialismo significa o oposto de liberdade, com sua tendência de reacção interna e agressão externa!  

Só os ideólogos do imperialismo é que podem difundir a ilusão do parlamentarismo burguês como a solução "democrática" para todos os problemas de falta de liberdade. É por isso que hoje, em Portugal, os monopólios subordinaram completamente, económica e politicamente, o Estado e estabeleceram o seu poder sobre toda a sociedade, fundindo os seus órgãos com os do Estado. Os poucos direitos e liberdades democráticas que nos foram concedidos não nos foram oferecidos mas ganhos numa dura luta e devem ser constantemente defendidos.


Hoje, o slogan de "liberdade" ruminado pela boca de anticomunistas como os do IL/CDS/Chega, exigindo liberdade individual em vez de restrições necessárias pela saúde dada a pandemia da Covid, "liberdade de empreendedorismo" para explorar a classe trabalhadora e a natureza e por aí adiante. Ora, liberdade não é de forma alguma o mesmo que "liberdade" no conceito burguês pois as liberdades burguesas representam a liberdade do capital em explorar e subjugar as massas trabalhadoras, em destruir progressivamente o meio ambiente, instigar guerras imperialistas e levar à fascização do Estado burguês. 

Ora quando se fala em liberdade, devemos perguntar imediatamente: liberdade para quem? Liberdade de quê? "Liberdade para a economia". Esta é a lei básica do capitalismo à qual os partidos burgueses se dedicam de couro e cabelo. É precisamente essa liberdade sem restrições para os lucros dos monopólios que trouxe a catastrófica gestão desta crise: primeiro na falta de ventiladores, depois nas máscaras de proteção, agora nas vacinas - o imperialismo demonstra-nos tudo isto na atual crise económica e financeira global.

No socialismo verdadeiro o foco são as necessidades das pessoas e não quaisquer lucros ou interesses dos monopólios. 

Enquanto os políticos burgueses fingem que a liberdade é do seu maior interesse, eles recalcam a liberdade social de milhões de trabalhadores com salários miseráveis, tratam os refugiados e outras etnias como pessoas de segunda classe e fomentam a fascização dos governos burgueses. Pois lutemos pela perspectiva de uma sociedade sem classes. Com Karl Marx e Friedrich Engels dizemos que o socialismo verdadeiro "É o salto da humanidade do reino da necessidade para o reino da liberdade."


Lutemos para nos livramos das crises capitalistas e das suas consequências de uma vez por todas! Lutemos pelos Socialismo verdadeiro!

O ideal de liberdade do movimento operário revolucionário, segundo o Marxismo-Leninismo, abrange muito mais do que a exigência por direitos iguais ou da ilusão do parlamentarismo burguês. Lutamos pela libertação da exploração e opressão capitalista nos estados socialistas unidos do mundo, a caminho do comunismo.   

Portanto, respondendo aos anticomunistas que nos acusam - nós que carregamos a tocha da luta da humanidade pela liberdade - de querer abolir a liberdade: Sim, o socialismo é uma sociedade em que não há liberdade para tudo e todos; no socialismo, a ditadura dos monopólios é substituída pela ditadura do proletariado para abolir, de forma radical e irreversível, a liberdade de explorar o trabalho dos outros!

O socialismo acaba com a liberdade para guerras predatórias na conquista e garantia de matérias-primas e mercados; acaba com a liberdade imperialista de sugar países subdesenvolvidos até ao tutano, impedindo assim o seu desenvolvimento e o socialismo elimina a liberdade de sacrificar o meio ambiente e a saúde humana pelo lucro máximo. Só no socialismo verdadeiro, com a sua ditadura do proletariado, garantirá à humanidade a liberdade de gozar para si os frutos do trabalho e da natureza, acabando com a exploração e todo parasitismo da burguesia.

Fascismo - Nunca mais! Proibir todas as organizações fascistas! 

A classe dominante está novamente a tentar manter o seu sistema ultrapassado através do fascismo e da guerra. Sabemos que enquanto houver capitalismo haverá o perigo de fascismo pois o parlamentarismo burguês carrega-o no ventre. Para que um dia possamos realmente afirmar "fascismo nunca mais", esta é a altura de uma nova ofensiva pelo socialismo verdadeiro porque o anticomunismo e o fascismo querem roubar-nos a liberdade de pensar. Para tal, ajudemos a preparar a Frente Única Anti-imperialista e Antifascista Internacional (AIAFUF) que deu os seus primeiros passos com 600 organizações mundiais!

Nesta situação, também o movimento operário, os revolucionários e a juventude rebelde devem ser a chispa da luta por uma alternativa social, por um Estado socialista, pela ditadura do proletariado com a sua supressão dos opressores e democracia verdadeira para as amplas massas do povo. As condições para este Estado dos trabalhadores estão hoje mais maduras do que nunca. Para a conquistarmos precisamos de um partido revolucionário que não temos em Portugal, portanto, juntem-se na construção da União Marxista-Leninista Portuguesa (UMLP)!

Abaixo com o capitalismo! Fascismo - Nunca mais!

Avante com a Frente Única Anti-imperialista e Antifascista Internacional! 

Avante com a ICOR! Avante com a UMLP!  

Pela Revolução Internacional Socialista! Pelo Socialismo verdadeiro!