O Capitalismo só Traz Chamas e Exploração: Só a Revolução Socialista Pode Apagar Esta Fogueira Capitalista!

28-09-2024

Os incêndios devastadores que assolam as nossas florestas e a crescente destruição ambiental não são tragédias naturais isoladas, mas crimes deliberados contra a vida das populações, perpetrados por uma economia capitalista que coloca o lucro acima da vida humana e da natureza. Estes desastres resultam das políticas implementadas por sucessivos governos burgueses que, ao serviço dos monopólios, têm desmantelado a pequena agricultura e permitido a exploração desenfreada da floresta e do mundo rural.

Este "ecologismo imperialista" do Governo e da UE visa apenas beneficiar os monopólios, sacrificando a natureza e as populações.

A liberalização do cultivo de eucalipto, promovida pelos governos do PS, PSD e CDS, e o desmantelamento dos serviços públicos de proteção florestal transformaram Portugal numa vasta monocultura altamente inflamável. Enquanto isso, grandes empresas como a ALTRI e a Navigator lucram às custas da destruição ambiental e do sofrimento das populações rurais, expulsas das suas terras e privadas dos seus meios de subsistência.

A contínua destruição ambiental não se limita à queima das florestas pelo "petróleo verde" mas também pelos que a querem queimar para depois a esburacar.

O 1º-Ministro referia, "coincidências a mais" e "interesses particulares". O saque desenfreado dos recursos naturais, impulsionados pela busca incessante de lucro das multinacionais, focados na pasta de papel e agora na mineração de lítio, promovidas como parte de uma "economia verde", transformam o interior do país num campo de extração, ameaçam destruir aldeias, culturas agrícolas e paisagens protegidas. O capitalismo não pode continuar a pilhar o meio ambiente em nome do lucro.

Na sociedade capitalista decadente não há flora permanente nem fauna consistente, nem um povo que aguente! Pela Revolução Socialista!

A única forma de reverter este cenário de destruição é por meio da revolução socialista, que coloque os recursos naturais nas mãos do povo e da classe trabalhadora, estabelecendo um sistema económico que priorize o equilíbrio e a Unidade entre a Natureza e a Humanidade.

Fim à liberalização do cultivo de eucalipto e redução dos eucaliptais existentes e a reflorestação com árvores autóctones.

Compensação justa aos pequenos agricultores e às comunidades afetadas pelos incêndios e pela exploração mineira. Suspensão imediata de todas as concessões de mineração de lítio e outros minerais no território nacional.

Unidade entre trabalhadores e populações rurais para resistir aos ataques do capital e proteger a natureza.